A Infraestruturas de Portugal lançou um concurso público internacional para a contratação da empreitada de modernização e requalificação integral da Linha de Cascais.
O concurso orça 36 milhões de euros e é cofinanciado pelo POSEUR no âmbito do Portugal 2020.
A empreitada pretende “aumentar a sustentabilidade económica e ambiental, bem como a eficiência do serviço ferroviário”, segundo a empresa.
No âmbito da empreitada denominada “Linha de Cascais – Via e Catenária” está prevista a migração do atual sistema de eletrificação – de 1500 V para 25 kV -, o que permite harmonizar as condições de exploração desta linha com o resto da rede ferroviária nacional e reduzir anualmente em mais de um milhão de euros os custos de energia suportados pela CP – Comboios de Portugal com a operação do serviço.
Outras intervenções
Nesta empreitada estão ainda previstas várias outras intervenções, destacando-se a implementação de sete novas diagonais de contravia; alterações de layout nas estações de Oeiras e Cascais; e a criação de uma nova ligação ao parque de material de Carcavelos.
730 dias: prazo de execução da obra
O investimento na modernização da Linha de Cascais vai permitir reduzir o consumo de energia de tração dos comboios e envolve a realização de trabalhos ao nível de catenária e via; energia de tração, incluindo construção de nova subestação de tração em Sete Rios; sinalização eletrónica; implementação de sistemas de videovigilância e informação ao público; beneficiação de estações e apeadeiros, intervenções em Passagens de Nível (PN) e nos atravessamentos de Nível em Estação/Apeadeiro; e supressão da PN Rodoviária de São João, última passagem de nível rodoviária ainda em funcionamento na linha de Cascais.
“Trata-se, por isso, de um projeto de grande importância, cuja concretização, aliada à aquisição de novos comboios para os serviços suburbanos que a CP está a promover, irá reforçar e melhorar substancialmente a oferta de transporte público, potenciando o crescimento da procura e a maior sustentabilidade económico-financeira do sistema ferroviário na região de Lisboa”, entende a IP.
