A plataforma digital Airbnb, que permite as pessoas anunciarem espaços para alojamento, revelou recentemente que, em Portugal, 49% dos novos usuários que têm disponível na plataforma são mulheres. Lagos, Albufeira, Lisboa e Porto são consideradas as cidades com mais usuários da plataforma.
Foi com o cenário de pandemia que o número de mulheres a disponibilizarem alojamentos na Airbnb aumentou, sendo que os primeiros hospedes começaram a ocupar os alojamentos por elas disponibilizados depois de 11 de março de 2020.
A Airbnb refere, em nota de imprensa, que esta tendência tem proporcionado uma linha financeira muito necessária às mulheres e às suas famílias, numa altura em que os encargos económicos e os sacrifícios têm caído desproporcionalmente sobre os seus ombros.
Brian Chesky, CEO da plataforma, considera à FORBES que o desempenho de 2020 mostrou que a Airbnb é resiliente e inerentemente adaptável. “As viagens estão a voltar e estamos focados no laser para nos prepararmos para o retorno delas”, diz.
Desde o início da pandemia, em março, as novas usuárias que começaram a acolher hospedes, com apenas um alojamento na Airbnb, ganharam coletivamente 500 milhões de euros.
A nível mundial, a Airbnb estima que 55% dos seus 4 milhões de usuários são mulheres, equivalendo a mais de 2 milhões de usuários. Os dados da Airbnb também mostram que 84% dos usuários começam a hospedar durante um período de transição e, para muitos deles, isso representa liberdade financeira.
