Digitalização da economia:
A economia portuguesa é predominantemente composta por micro e pequenas empresas. É crucial não apenas atrair novos investimentos, mas também facilitar o crescimento dessas empresas, incentivando-as a atingir a escala necessária para competir internacionalmente. Por outro lado, é necessário elevar os níveis de digitalização das mesmas e da população em geral de forma a atrair mais profissionais para o setor.
Incentivar a utilização das TIC em setores emergentes e intensivos em conhecimento:
É fundamental o apoio a projetos que utilizam as TIC para responder a desafios emergentes da sociedade, como a implementação de tecnologias inovadoras na Administração Pública e a promoção da participação pública eletrónica. Além disso, é crucial incentivar a utilização das TIC na Saúde e na Educação, não apenas para otimizar processos administrativos, mas também para adotar a Inteligência Artificial e outras tecnologias como instrumentos de apoio aos profissionais e aos utentes na saúde e aos alunos na educação.
Vocacionar os fundos do programa Portugal 2030 para as empresas e criar incentivos ao crescimento das empresas:
A ideia é concentrar o apoio em setores de maior valor acrescentado, como a economia digital, e promover a transformação digital em todos os setores. Seria benéfico para o país a simplificação do acesso a esses programas, de modo a garantir uma maior eficácia e eficiência na concretização das ações apoiadas.
Capacitar as pessoas:
Criar Formação Especializada através de parceiras entre o Estado e as Empresas, continuar a apostar em I&D como forma de sofisticar produtos e serviços, colaborar com as instituições do sistema de ensino superior e investigação para promover a formação de jovens nas áreas críticas de conhecimento, implementar programas de atração de talentos para Portugal, incluindo portugueses residentes no estrangeiro, e promover o ensino profissional aproximando-o das empresas e dos seus requisitos, promovendo a colaboração com as empresas na definição dos respetivos programas.”
Priorizar a cibersegurança e garantir a inclusão digital:
É necessário priorizar os mecanismos de cibersegurança nas entidades da Administração Pública, garantir a inclusão social e literacia digital para todos os cidadãos, e reforçar os programas de ensino com foco no pensamento computacional. Além disso, a criação de programas de formação para professores em tecnologias digitais e o apoio a programas de literacia em cibersegurança para startups e prestadores de serviços nas áreas das TIC são também essenciais.