Famosos mais ricos
10º
LeBron James
- Profissão: Atleta
- Nacionalidade: EUA
- Fortuna: 75 milhões de euros
9º
James Patterson
- Profissão: Autor
- Nacionalidade: EUA
- Fortuna: 76 milhões de euros
8º
Coldplay
- Profissão: Banda
- Nacionalidade: Reino Unido
- Fortuna: 77 milhões de euros
7º
Howard Stern
- Profissão: Radialista
- Nacionalidade: EUA
- Fortuna: 78 milhões de euros
6º
The Weeknd
- Profissão: Músico
- Nacionalidade: Canadá
- Fortuna: 80 milhões de euros
5º
Cristiano Ronaldo
- Profissão: Atleta
- Nacionalidade: Portugal
- Fortuna: 81 milhões de euros
4º
Drake
- Profissão: Músico
- Nacionalidade: Canadá
- Fortuna: 82 milhões de euros
3º
J.K. Rowling
- Profissão: Autora
- Nacionalidade: Reino Unido
- Fortuna: 83 milhões de euros
2º
Beyoncé
- Profissão: Músico
- Nacionalidade: EUA
- Fortuna: 92 milhões euros
1º
Diddy
- Profissão: Músico
- Nacionalidade: EUA
- Fortuna: 113 milhões de euros
Há cinco anos, o Spotify, um serviço de streaming de música novo, era lançado nos EUA com alguns meses de atraso e o YouTube iniciava a sua aposta na programação original. Um ano depois, a Netflix fazia o mesmo, começando pela distribuição da série de culto House of Cards. Para as figuras que integram a lista Celebrity 100 – a nossa lista anual dos artistas que mais ganham no planeta –, obter receitas significativas com o serviço de streaming era então algo que anteviam só mesmo em sonhos. Mas eis que, de repente, tudo pode mudar.
O streaming é agora a plataforma predominante em termos de consumo de música e está a crescer a grande velocidade – acima dos 76% a cada ano que passa, segundo a consultora Nielsen. O YouTube gerou, entretanto, um novo género de celebridade: as estrelas do YouTube. E a Netflix pretende gastar centenas de milhões de euros anualmente em conteúdos originais. “Já não é só a música, está a alargar-se a todas as formas de entretenimento”, afirma David Bakula, da Nielsen. “Deixámos de precisar de ter produtos físicos, uma vez que, por apenas 10 euros por mês, podemos ter tudo”, diz. Enquanto a riqueza acumulada pelas 100 figuras que integram a lista deste ano sofreu poucas alterações ao valor do ano passado, situando-se nos 4,5 mil milhões de euros, os rendimentos gerados pelos famosos relacionados directamente com o streaming dispararam 120%, para os actuais 400 milhões de euros.
Para a generalidade dos músicos, o reduzido valor que recebem por cada faixa tocada em streaming (cerca de 1 cêntimo de euro) pode não parecer muito, mas no caso dos 14 artistas na nossa lista, tudo somado dá qualquer coisa como mil milhões de faixas tocadas durante o ano passado. Cómicos com um público fiel, de Adam Sandler a Chris Rock, recebem agora cheques de oito dígitos de plataformas como a Netflix. E algumas estrelas que passaram também a empresárias, como é o caso de Ellen DeGeneres e de Dwayne “the Rock” Johnson, têm agora as suas próprias apostas na área do streaming de vídeo, à semelhança do que Dr. Dre fez com o Beats Music e tal como Jay Z está a fazer com o Tidal no áudio.
O número de audições das músicas que compõe – 5,5 mil milhões nos últimos dois anos – foi decisivo para que Abel “The Weeknd” Tesfaye conseguisse um adiantamento de cerca de 65 milhões de euros por conta de digressões. Abel sabe tão bem como qualquer pessoa que o streaming não é o futuro da música – é o presente. Numa altura em que os downloads digitais e as vendas físicas estão a cair, o streaming está a contribuir para o aumento generalizado do consumo de música – desde que apareceram no serviço da Apple, Drake (n.º4 na nossa lista com cerca de 82 milhões de euros) e The Weeknd (n.º 6, com 80 milhões) registaram juntos 17,5 mil milhões de audições – o que está a gerar outros tipos de ganhos, incluindo receitas de digressões. “Vivemos num mundo onde os artistas não fazem verdadeiramente dinheiro com a música como acontecia durante a Era de Ouro”, afirma The Weeknd, de 27 anos de idade. No que toca ao futuro, o artista, que passou recentemente em Portugal, está focado noutras áreas da economia do entretenimento que estão também a ser tocadas por esta revolução. “Os meus álbuns são quase como filmes quando estou a compô-los, contam uma história,” afirma antes de vaticinar: “mais conteúdo visual e uma aposta também no meu primeiro grande amor, o cinema, e que espero poder concretizar.” A Netflix que fique atenta.